quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Talvez nada!

Talvez o fim para se ter um começo
Ou quem sabe a luz na escuridão
O mundo perdera de vez seu jeito
Toda a humanidade o meu apreço...

E a vida, a minha terna admiração...
Mas, não deixo de viver, irresignado.
Porque é em verdade meu maior legado
Ser tão contraditório que chego a ser contradição.

Minha inconstância nunca se tem termo.
De fato, não conseguem ser comigo verdadeiros
Eu odeio qualquer tipo de falsificação.

De pronto, eu me calo, não mais falo
É que calado sou em verdade poeta
E escrevendo, me falta definição, talvez nada.

NUNES, Elisérgio.

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Elisérgio Nunes