terça-feira, 30 de setembro de 2014

Depois de quebrado

Olho para o que escrevi e falei
Ainda consigo enxergar o futuro.
Mas, agora parece sem rumo
Muito distante do que sonhei.

Saudade do que ainda não escrevi,
De todas as palavras que desejo falar.
Sem escrever permaneço imóvel
De tristezas eu me recuso a falar.

Jaz em mim um poeta esquecido
Um grito que apesar de alto, calado.
Falta nos teus olhos aquele brilho


A cada rompimento diminuiu o laço
Que está cada mais passível de quebrar

E depois de quebrado não há mais colar.