quinta-feira, 1 de outubro de 2015

UM ERRO DO CORAÇÃO.

Não fingi toda essa dor que me invade!
Mas, agora desconheço o seu jeito.
Não vejo mais nenhuma verdade
Tudo me parece tão falho, sem efeito.

Há uma mentira em cada verdade!
A que mais me doeu foi a admiração,
Ao me defrontar tu me davas uma face.
E ao me virar, mostravas o coração.

Tem sido deveras um grande infortúnio,
Oriundo de toda minha sensibilidade,
Destarte, ser tão vil está decepção.

Dói tanto, mas eu grito sem alarde.
Tu, existira ficticiosamente na mente!
Um erro de cálculo do coração.

NUNES, Elisérgio.

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Elisérgio Nunes