segunda-feira, 19 de junho de 2017

Seria nós.

Aquela noite tristemente silenciava,
Com a alvorada anunciando o amanhecer.
Então isso logo me trouxe o prenúncio,
Do fim de tudo aquilo que nao existiu...

Entre mim e você, mas por quê? 
Onde estavas quando eu estive triste ?
Por onde andei quando estava a sofrer?
Todos essas perguntas claras  e retóricas.

Não conseguiram me levar até você!
E por isso eu sempre me entristeço,
Pois vejo que não mais reconheço.

O teu riso em cada rosto que me sorriu!
Se tu novamente me sorrisse, acredite...
Eu e você, não seria você e eu, seria nós.

NUNES, Elisérgio. 

segunda-feira, 5 de junho de 2017

MEMORIAIS

Entre nós há uma ilegalidade gritante!
Em uma flagrante e típica contrariedade,
Ás normas que regem a minha vontade.
Eu burlei o termo de manter-me distante.

Logo, acabei me tornando um réu confesso.
Não minto que sempre quis de você está perto,
Então tu deves reconhecer essa atenuante...
Ainda que seja compensada com a agravante,

Sem duvidas restou caracterizada a reincidência.
Eu te quero mais uma vez e todos tem ciência,
Foi único ter você ao meu lado por um instante.

Diante das provas me resta nesses memoriais,
Dizer-te que ainda te quero, mas já quis mais.
E requerer que o tempo seja um bom sentenciante.

NUNES, Elisérgio.