sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

NESTA MORADA ALIVIADO.

Nesta morada me sinto aliviado
Aqui a maldade terrena não faz alvo
Porque a paz reina de forma intensa
E até a tristeza é um pouco feliz.

Ainda tenho a cicatriz da maldade humana
E me lembro do quanto fui abjeto e soberbo
Com toda a desconfiança contra quem se ama
Lá na terra com a infelicidade eu convivi

Irmãos eu de fato aprendi o que vida tem a ensinar
É preciso amar a tudo e sobre todas as coisas
Sem indistinção, inverdades, falsidade e avareza

Porque o amor é o combustível do mundo
E te dar a possibilidade dos sonhos realizar

Olhai e veras que a morte não é o fim de tudo.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O MAIOR DOS SOZINHOS.

Sou de fato o maior do sozinhos.
Estou morrendo só, com a leituras.
Ler és agora uma grande loucura!
Da qual todos estão a se curar!

Nessa solidão que está imerso o mundo
Leio sozinho e de tudo um pouco
E comigo mesmo tenho que questionar
Porque não há mais os famosos debates

Que ecoavam por todas as partes e tardes
Quando alguém um livro conseguia terminar.
Além da morte física há um outro tormento.

Agora se morre com todo o conhecimento
Porque sozinho vive quem ler nesta terra
Sem alguém com quem possa conversar.

NUNES, Elisérgio,

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

POETA, POESIA E DILEMA.

Não me é problema tanto dilema
Todos impossíveis de serem sanados
Não aceito denominação de coitado
E mesmo de quaisquer olhos pena.

Pois só quem deveras tem alma pequena,
Me achas sentimentalmente frustrado.
Sou poeta, ainda que eu esteja calado.
Escrever não me traz nenhum problema!

Porque é nesta vida em verdade o ralo
Que escorre as dores de forma não plena
E também um meio de fugir da realidade

Ainda que mergulhe em um outro embate
Minha sensibilidade não me faz covarde
Porque sou poeta, poesia e dilemas.



sábado, 17 de janeiro de 2015

UM VENENO SILENCIOSO.

Sozinho, ainda que acompanhado,
Sinto que deveria ser mais lido e amado.
Ou talvez quem sabe, amado e lido.
Mas, a verdade é que estou perdido...

Depois de ter com minha amada Lua brigado.
Trato a minha solidão com muita destreza,
Sem a Lua decidi contemplar as estrelas!
Com tanta luz, eu fiquei deveras encantado.

Porém, nada em si mesmo, tem sido fácil
E toda a minha tristeza é um tormento
Não estou escrevendo aqui um desabafo

Mas, já vi morrer um grande coração...
Matando assim uma avassaladora paixão
Com saudade, um silencioso veneno.

NUNES, Elisérgio.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O AMOR FAZ VIVER PODENDO EXISTIR.

Em verdade daqui de cima é mais fácil!
Há muita luz por todos os lados.
O vento é leve, suave e constante
Onde são fies e eternos os amantes.

Aqui de verdade é bom lugar para viver!
Curiosamente depois de se estar morto,
A vida dar a você o maior dos confortos:
Que é a possibilidade de não mais morrer.

Como tudo por aqui é alegria e brilho
Me desfaço em sorrisos, abraços e digo:
Vive eternamente aquele que ama!

Porque deveras o amor é a grande chama!
É o que faz tudo na Terra ser eterno,
É o que nos faz viver podendo existir.

NUNES, Elisergio.

NÃO SEREI POETA DESSE MUNDO DEMENTE.

Não serei poeta desse mundo demente
Porque deveras sou muito inconstante
Nesse mundo insano que ninguém ler
Razão pela qual aqui não se vive

É tachado de árcade um fiel amante
Falarei do amor da forma mais pura
Como um louco fala do amor na loucura
De forma magistral e empolgante

Assim quando sentirem falta do meu escrever
E o mundo dizer que de mim já se esquece
Me encontrarão na mente de quem deveras amou

E no coração de quem com amor se entorpece
Voltarei um dia se preciso e necessário for
Que nesse dia eu seja o amor que a vida enriquece.