sábado, 3 de maio de 2014

Eu a posso ver e não é física.

Eu a posso ver, e sei que não é física
De todas as vezes que eu morri
Sem dúvidas fora esta a mais doída
Em você estou fadado a desaparecer

Sabes tu e somente, que nunca fui injusto
Por isso estou eu agora em eterno luto
Antes mesmo de definitivamente morrer
Há quem diga que se pode viver morrendo

Isso é como ter sede, água e não poder beber
Porém, como nada se compadece da loucura
Sei eu, que sou o veneno e até mesmo a cura

A inocência e culpa daquilo que poderá ser
E será, pois tamanha dor me petrifica

Fazes o que é  impossível, se realizar.