Eu a posso ver, e sei que não é física
De todas as vezes que eu morri
Sem dúvidas fora esta a mais doída
Em você estou fadado a desaparecer
Sabes tu e somente, que nunca fui injusto
Por isso estou eu agora em eterno luto
Antes mesmo de definitivamente morrer
Há quem diga que se pode viver morrendo
Isso é como ter sede, água e não poder beber
Porém, como nada se compadece da loucura
Sei eu, que sou o veneno e até mesmo a cura
A inocência e culpa daquilo que poderá ser
E será, pois tamanha dor me petrifica
Fazes o que é impossível,
se realizar.