sábado, 30 de novembro de 2013

QUEM AMA UMA VEZ NÃO DEIXA DE AMAR.

Hurick sempre foi um jovem futurista e por isso sabia o que buscar na vida e o que deveria fazer, apaixonado e dedicado a Bela Flor sempre agiu com extrema probidade, seu caráter fora sempre ilibado e amar Bela Flor e ser fiel aos sentimentos, nunca deixou de fazer.
Porém, agora era insistente e corriqueiro de Bela Flor o passado, e por causa de alguns fatos por ela omitidos fizeram Hurick profundamente se entristecer. As decepções eram agora somadas, fazendo as desinteligências se tornarem diárias, enchendo o peito de Hurick de duvidas e desconfianças e não sabia ele o que fazer. 
Passava o tempo, o amor de Hurick se intensificava, e logo então o passado voltava e as omissões eram constatadas e depois de tantas, já não era mais omitidas e sim mentidas ou ocultadas.
Hurick a cada dia se entristecia, e mesmo com todos o erros de Bela Flor ele sabia, que ela era a sua maior certeza, a mulher da sua vida. As coisas eram agora diferentes, Bela Flor dizia não ter mais certeza de nada, estava distante, indiferente, e sempre irritada.
Hurick sempre e imensuravelmente amou Bela Flor, acreditando piamente  em seu amor imaginava que se o amor que por ele Bela Flor sentia acabasse, o dele em sua totalidade poderia fazer o amor durar. Imaginação de um eterno apaixonado, sempre fora Hurick um sonhador, e seu maior sonho era que Bela Flor estivesse sempre em sua vida, sendo o seu maior legado, mas esse sonho estava cada vez mais propicio a não se realizar. No entanto, em meio a tantas duvidas uma certeza, a de que quem ama uma vez não deixa de amar.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

És tu o meu ar

Feneço uma vez por noite
Estou eu sem teu sorriso
Sem ouvir tua voz doce
É tanta angustia assim

Faz o meu peito pesar
Porque longe de você amor
Nenhuma música é singela
Nenhuma flor é bela

Tudo que com você é colorido
Preto, branco e sem brilho
Logo passa a ficar, ah amor

Eu só existo ao seu lado
Me faz viver teu abraço
Pois és tu o meu ar...


O medo em si

Pai tira de mim esse medo
Apague os monstros do espelho
Derrama tua luz sobre mim
Para que os dos escuro

Também possam se apagar
Ah pai já é grande o peso
Todos os olhares de terceiros
Aumentam mais ainda o fardo

Por isso algumas coisa na vida
Começaram a errado dar
Eu nunca fui um covarde

Nem pedi para diminuir os tormentos
Mas os pesadelos agora são intensos
E as vozes me acompanham
Mesmo que em silêncio possa estar

Então pai não me dê fardos mais leves
Dá-me apenas um pouco mais de coragem
Para que assim meus ombros não se abatam

E que tudo isso possa eu suportar
Dá-me também um pouco mais de confiança
Pois até mesmo em uma impoluta criança
Eu já não consigo acreditar

Pai ilumina meu o caminho
Não precisa retirar os espinhos
Esteja apenas ao meu lado

Que assim eles tendem a murcha
Pai tira de mim esses ruins pensamentos
Eu penso muito e é grande o tormento
Pois de coisas ruins quero me afastar

Pai que seja feita a tua vontade
Que minha honra não me mate
E que de ti não possa me afastar.



De sentir eu vejo

Dos amigos que vi passar
Minha eterna saudade
Fizeram as suas partes
E agora emanam luz

Para o meu caminho iluminar
E a minha sensibilidade
Os mantém perto de mim
No todo ou em partes

Visões claras podem acreditar!
E quando o medo me invade
Minhas mãos passam a suar

E assim sinto e os percebo
Não era monstros no espelho
Mas, amigos querendo falar.

domingo, 10 de novembro de 2013

As lágrimas não saiam.

Sozinho eu tentei chorar
As lagrimas não saíram
De tão confuso e indeciso
Elas passaram a me afogar

Em uma tristeza indizível
Parecia até um castigo
Onde era muito o tormento
Que logo comecei a soluçar

Com o coração angustiado
Não mais conseguia respirar
Era agora um ser sufocado

Consumido pelo medo de perdê-la
Eu não parava de chorar
Mas, as lagrimas não saiam.




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

UM POETA A PASSAR

A dor e decepção me fizeram sangrar
Aos poucos o poeta tende a passar
E para torna maior esta nostalgia
Passar pelos colapsos da poesia

Faz de mim um poeta morto
Inanimado de tanto tormento
Não acreditando em nada além
Do que eu posso duvidar

Sinto pesar o peito e não há alegria
Poesia quando falta é-se escassa demais
Quando se tem é em demasia.

Não queria ser efêmero, mas tanto sofrimento
A falta dela que é a minha maior poesia

Aos poucos faz o poeta em mim passar.

sábado, 2 de novembro de 2013

DE TANTA SAUDADE.

Ah mais eu ainda escrevo
E quando sinto que te perco
Minhas mãos passam a esquentar
Tentando ter-te perto de mim

Transformo meu amor em palavras
Que aquecem meu sangue
Tendo meu coração que a elas
E todo o meu amor bombear.

E assim mando embora a saudade
O que faz meu todo virar partes
Uma de um tão puro amor

E a outra de uma imensa vontade:
De estar ao seu lado e dizer amor!
Quase morri de tanta saudade...