quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SÓ É PRECISO ACREDITAR.

Certa vez depois de conversar com Bela Flor, o jovem Hurick elucubrava sobre os momentos de razão que nela eram constantes, essa conduta fazia Hurick triste ficar, pois parecia negar o que sente e do seu coração duvidar. Logo, sabia Hurick que são normais às loucuras de que tem um coração que traz em si tanto sentimento e tanta paixão.
Bela Flor racionalizada acreditava que Hurick algumas vezes louco ficava, por isso tendia restitui-lhe a razão. Para Hurick o pra sempre nunca acabava e o amor era eterno por estar além da razão. O jovem dizia: - Ah Bela Flor amo-te tanto e isso me mantém, viver sem ti não consigo és tu a minha loucura, meu mais normal delírio, minha de vida, razão.
Mas, não acreditava Bela flor que alguém pudesse viver por outro, que fosse o amor eterno, infinito e louco e ainda mais que fosse amor um sentimento sem razão. Hurick sempre fora romântico, uns diziam que perdido no tempo, mas preferia ser um árcade a viver sem amor, sem sentimento. Às vezes Bela Flor lhe dizia: - vives Hurick, somente para ti! A vida é efêmera talvez nós não tenhamos tanto tempo assim.
Hurick perguntava como? Se antes de Bela Flor à vida era insignificante e por vezes parecia não existir, se a amava tanto que não conseguia viver tão somente por si. O seu amor por Bela Flor estava além da verdade, o que era fruto da sua sensibilidade, que o fazia sentir tudo e tão intensamente que às vezes era difícil controlar o que acontecia dentro de si.
Hurick sempre acreditou no amor, e se entristecia quando Bela Flor dizia-lhe para ser racional e que tudo sempre passava um dia que até era normal, esta contradição em relação à durabilidade do amor o fazia chorar, pois se perguntava como seria sua vida sem Bela Flor pra amar, sabia ele que sua vida se resumiria a nada e que mesmo apesar das tristes palavras, Bela Flor assim se comportava apenas por de Hurick o amor não poder mensurar.
E mesmo com todas as probabilidades de um amor acabar, Hurick se esforçava pra ter sua amada sempre perto, sabendo que tudo é possível, mesmo que só ele possa acreditar.



VEM DA SOLIDÃO MEU DELIRIO

Tenho tentado não morrer
Mas, já não sei se vivo.
Essa solidão me sufoca
E de tão intensa deliro.

Agora sorrio sem brilho
Sinto pesar a respiração
Perdi a posse das palavras
Nada afasta a sensação...

De está sempre tão sozinho
Aos poucos não existo mais
Esvaio-me igual às palavras

Mas, sei que como estas:
Não posso voltar atrás

Sou agora impreciso, fugaz.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

NÃO HÁ RAZÃO NO AMOR.


Entristece-me às vezes
Os teus momentos de razão
Parecem negar o que sinto
E desconhecer meu coração.

Não é de mais a sanidade
Mas, chega a ser um ultraje.
Em se tratando do coração
Que não há normalidade

Ainda mais quando traz em si
Tanto sentimento e paixão
Todas as suas razões agrupadas

Morte e vida uma só, unificadas.
Loucura e também sensatez
Onde se desconhece a razão.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

SEM ACORDO É INVIÁVEL O AMOR.

Bela flor estava distante, notará Huri ao observar o modo como ela agora se comportava, parecia indecisa e tudo para ficar distante agora ela fazia e ainda que perto, distante ela estava.  Não tinham eles uma vida a dois, esse era de Bela Flor o seu principal argumento que sempre usava quando Hurick falava do seu afastamento.
Hurick estudava à noite, Bela Flor à tarde e por isso agora eles se encontravam somente em pensamento ou talvez nem isso, detalhe. Algumas situações eram precursoras dos descontentamentos, pois as coisas que diziam respeito à Hurick não eram em sua plenitude fáceis, e apenas em relação a ele havia impedimento.
Hurick acreditava que agora estava em segundo plano, que na vida de Bela Flor fosse algo que pudesse ser solicitado apenas quando todos os outros não estivessem ao alcance. Hurick ao notar isso percebeu que fez originar outra ferida, oriunda de algumas promessas não cumpridas e alguns acordos que só foram levados a finco, quando a ela falou.
Alguns erros eram irrisórios diante do amor de Hurick por Bela Flor, o que responde por que ele os perdoou, mas precisava Hurick ser firme, uma vez que todas as coisas em relação a ele eram difíceis, sem os acordos imaginava ele que se tornaria inviável o amor.  E que tristeza!

Hurick via ir embora sua princesa, ainda que sem Bela Flor ter-lhe falado se cumpriria ou não os acordos que garantiriam a durabilidade do amor.  Hurick chorava ao imaginar, via em seus pesadelos uma pessoa indo embora, e dessa vez para sempre, logo aquela pessoa que sempre o influenciou, inspirou e sempre inspirar-lhe-ia a criar. Era física a sua dor, porém, Hurick sabia que os acordos teriam que ser levados a sério, pois eram eles que fariam eterno o amor.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

NOSSAS DESPEDIDAS

O pensamento de Hurick sempre fora um pensamento futurista, às coisas para ele eram mais e além da vida, e o seu amor chegava a transcender. Pudera, Hurick era dotado de uma sensibilidade imensurável sentia tudo de forma inefável e seu único medo era que o chegassem a esquecer.
Mas, é inexplicável a vida dos que têm amor e um bom coração, pois quando amam é amor de mais e quando não amam nem um gesto ultrapassa a razão, disse Hurick a sua amada Bela flor, em uma conversa que já durava várias horas na qual ela insistia em dizer-lhe que as coisas tinham o seu tempo, que esperasse a hora.
Hurick se perguntava como? Se quando ele tinha uma pouco de paciência, está não existia! O tempo para quem espera é uma eternidade e para quem ama talvez a única saída, dizia Bela Flor rebatendo acusação de que seu tempo vislumbrava mais as linhas do seu interesse do que propriamente Hurick e seu amor.
Hurick era carente demais e sempre precisava de um pouco de atenção, queria Bela Flor do seu lado a todo instante e quando não tinha era clara e evidente a frustração, mas Bela Flor não podia os limites impostos a ela eram severos demais sendo raro poder passar com Hurick um completo dia.
As discursões entre Hurick e Bela flor acerca desse assunto eram longas às vezes cheias de magoas e chateações, porém, quando fortes carecia apenas de um singelo gesto para o jovem se acalmar, pois a meiguice de Bela Flor eliminava qualquer dissabor que uma desinteligência pudesse causar.

Depois da tempestade vem à calmaria, de uma tristeza à alegria e depois que Bela Flor ia embora à vontade de Hurick, de em mais um instante poder com ela estar. Havia sempre uma despedida na qual Hurick sempre dizia: - um dia nossas despedidas serão apenas antes de sonhar.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

DE TE AMAR ASSIM.

De tanto amar-te assim
Hei eu de morrer um dia
Mas, não daquela morte
Que sempre traz a dor

E sim da que traz alegria
Morro e vivo teu fiel amante
Dando-te mais do que posso
Além do que preciso for

Sorrio e assim te exalto
Vais em mim e sempre comigo
Mesmo onde não se ver os passos

Amar de mais eu meu destino
Serás sempre meu eterno amor
De amar-te assim me sinto vivo.

NOITES DE TORMENTOS

                                             
Sempre ao vislumbrar o dia, o jovem Hurick conseguia descansar eis que findava a noite e com ela seus tormentos podendo ele então respirar, eram às noites sempre dotadas de intensa nostalgia, pois ele pensava tanto que dormir não conseguia e curiosamente para sorrir esperava o dia despertar.
 Fechar os olhos era deixar de existir imaginava Hurick que quem dorme muito vive pouco, por isso as madrugadas teve que defluir: em solidão, tristezas e pensamentos. Até que o dia junto com o sol pudesse sair, mas eram agora arrastadas, tristes e acusadoras e a sensação de que estava só era cada vez mais íncola em si.
Tinha Hurick em sua alma o maior dos questionamentos, como poderia estar ele só? Se ela seu amor, Bela flor, estava sempre ao seu lado e ele sempre a levará em si e no seu pensamento! Mas apesar de perto, estava Bela flor distante e talvez Hurick não fosse mais para ela sinônimo de amor. 
Para Hurick apenas o amor é a saída para extinguir os tormentos que existem em sua vida, só o amor da sua amada, Bela flor. Ele tinha muito medo de perdê-la, pois Bela flor era para ele sua maior conquista a definição do que é amor.
Não sabia se fruto da sua imaginação ou se pelos acontecimentos notava Hurick uma desproporcionalidade, eras relativas às verdades fazendo com que as desinteligências entre ele e Bela flor os afastasse ameaçando assim a durabilidade do amor.
Como se não bastassem todos os temores iniciava-se mais uma vez á noite e com ela vinha a tona uma imensidão de pensamentos e com eles a definição de que amar é o maior dos tormentos e não amar é a pior dor. 

                                                                                             Elisérgio Nunes

INICIO DO FIM

Quando oportuno o apaixonado e sua amada gostavam de se encontrar, namorar um pouco, matar a saudade e também conversar.
Vários eram os assuntos nos quais todos tratados com destreza e para o apaixonado não há nada mais lindo do que para sua amada olhar e em um desses encontros olhando para ela percebe o embaraço, ao passo que era curioso era também delicado, o que sua amada conseguia prender no seu tênis os cadarços.
Unia-se as pontas formando um laço que logo se desfazia e logo ela olha para ele e diz: - amor dá-me uma forcinha e se sentido útil se vai o apaixonado, só que antes faz uma pose e em seguida os cadarços corretamente consegue amarrar.
Logo, um pensamento o enobrece, e o apaixonado fantasia, queria tanto que aqueles cadarços fossem das suas vidas para que com um nó firme pudesse elas eternamente ligar.

CADARÇOS DA VIDA.

Quando oportuno o apaixonado e sua amada gostavam de se encontrar, namorar um pouco, matar a saudade e também conversar.
Vários eram os assuntos nos quais todos tratados com destreza e para o apaixonado não há nada mais lindo do que para sua amada olhar e em um desses encontros olhando para ela percebe o embaraço, ao passo que era curioso era também delicado, o que sua amada conseguia prender no seu tênis os cadarços.
Unia-se as pontas formando um laço que logo se desfazia e logo ela olha para ele e diz: - amor dá-me uma forcinha e se sentido útil se vai o apaixonado, só que antes faz uma pose e em seguida os cadarços corretamente consegue amarrar.
Logo, um pensamento o enobrece, e o apaixonado fantasia, queria tanto que aqueles cadarços fossem das suas vidas para que com um nó firme pudesse elas eternamente ligar.

EM SEGUNDO PLANO

Logo depois de cumprir com seus afazeres acadêmicos, o apaixonado para e pensa por um momento e constata que não há engano, ela seu primeiro pensamento ao amanhecer, o deixa sempre em segundo plano. 
Um outro pensamento o faz refletir, é verídico que estar em segundo plano é melhor do que não está em algum lugar ou algo assim, mas tudo tem o seu limite e o seu já passava do fim.
Ela sua amada se contradiz ao falar que não é isso o que de verdade acontece, mas quando necessário demonstra que o apaixonado está em segundo plano e talvez por ser menos importante algumas coisas por ele, não pode ela enfrentar.
O apaixonado toma uma decisão ao findar seu pensamento e resolve não mais aceitar passar pelo tormento que é está em segundo plano na vida de alguém que em seu coração sempre ocupou o primeiro lugar.

DONO DO SEU CORAÇÃO.

Lá pelas tantas da madrugada, em que se podia ouvir o silêncio, estava o apaixonado perplexo e tenso e não parava de pensar, no quanto sua amada o fazia feliz e de como é difícil distante dela ficar.
Pensando em como é feliz, olha o apaixonado para dentro de si e diz: - que orgulho ter ela, e que não possa mudar.
Logo, o medo de perdê-la se fez presente e as lágrimas ofuscaram o brilho nos olhos passando os a afogar, uma indizível tristeza faz o apaixonado calar seus pensamentos, perdê-la é para ele o maior dos tormentos e doí só de pensar.
Mas, o que sente por ela é imensurável e o apaixonado é guiado pela esperança de que quando estiver longe dos seus olhos não será a ultima vez que olhará para ela, pois com todo seu amor permanece a ama-la e com isso pretende ser o dono do seu coração.

SEM VOCÊ ME PERCO

Se te procuro e não acho
Rapidamente eu me perco
Faz-me falta o teu beijo
E o brilho do seu olhar

Sem você não sou nada
Me faltam até as palavras
Restando-me apenas o vazio
Que a falta dos seu olhos

Em mim faz sempre reinar
E quando é física a saudade
Me sinto tão perdido

E só me acho em teus olhos
Quando eles posso olhar
Sem você eu me perco.

SENDO ÍNCOLA EM MIM.

O que por você sinto
Não se pode mensurar
Havia deixado de escrever
Palavras não podiam expressar

O amor que sinto por você
És um amor além do fim
Do que se pode imaginar
Não posso mais existir

É que deixei de viver pra mim
A vida se resume em te amar
O amor é está ao seu lado

Sonho ainda que acordado
Em ter você pra sempre
Sendo íncola em mim.

RESPEITA-ME

TUA BELEZA NÃO É MAIS QUE DETALHE
SE LAVASTES TEU ROSTO
UMA, DUAS VEZES E FIM
SE VAI EMBORA A BELA IMAGEM.

NO ENTANTO, CONSEGUES TU
UMA OUTRA PROEZA
ÉS TU TÃO LINDA
QUE TEM APENAS BELEZA

MAS, NÃO ME ESTRANHE ASSIM
SOU APENAS UM POETA
COM ROSTO DE MENINO
CUJA MENTE É DE QUEM LER SEM FIM

TODAVIA, CONVENHAMOS
VOCÊ NÃO SE IGUALA A MIM
ÉS TU UMA ADOLESCENTE 
E SÓ ISSO PARA MIM
PENSAS TU QUE É MULHER
O QUE É ENGANO
RESPEITA-ME.

SEM ELA, POESIA NÃO HÁ.

Lembro-me do poeta que fui
Daquele brilho em seu olhar
Sinto falta da sua ternura
De quando dizia me amar

Sem isso é difícil escrever
Parece-me que esqueço
Perco o dom, o jeito de pensar
Sinto tanta falta dela

Da princesa delicada, singela
Que tanto me inspirou
Mas que agora está distante

Apesar de perto de mim está
Sinto um vazio completo
Sem ela é deserto, poesia não há

O QUE A FALTA DE VERDADE FAZ.

Então tu mentistes pra mim
Agonio-me tão somente
Por não poder-te mais
Piamente acreditar, não dar.

Mentir para quem tu amas
E consequentemente para si
São as maiores mentiras
Pois podem fazer acabar

O que parecia não ter fim
Amor esse que sinto por ti
Rapidamente pode inanimar

A falta de verdade é assim
Torna o impossível, realizável
Faz o que é eterno passar.