quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Não confio mais nos meus olhos

Não confio mais nos meus olhos!
Nem em nada além do que acredito.
Eu agora odeio veemente à noite!
Pois ela me mostrara falsamente o brilho.

Noite vil, imatura e sem personalidade.
Me deixaste na solidão de forma covarde,
Tentado supor o que o poeta sentiu.
De forma equivoca fora influenciada,

Desconhecendo o poeta como a quem nunca viu,
O fazendo acreditar que aquela luz era verdade.
Mas, a delicadeza da noite, o poeta não mais viu!

Apesar de parecer muita falta de sensibilidade...
O soneto em comento, juro que não passa do tormento
De saber que a beleza da noite de verdade nunca existiu.

Elisérgio Nunes

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Ouço o silêncio e não me empolgo.

Ouço o silêncio e não me empolgo.

Tenho ouvido o silêncio e não me empolgo!
E apesar de eu não ser um eterno feliz,
Meu coração não se dispõe a cultivar ódio,
Tal sentimento em mim não cria raiz.

De forma incontida tenho vivido de sorrisos
Logo quando me falta um, eu definho.
O brilho em mim se esvai por um triz,
Eu lamento tudo isso com vontade!

Mas, eu vos digo com a plena verdade.
É melhor ficar com toda esta saudade,
Do que ter você sem ser o que você quis.

A saudade passa e dará uma linda poesia.
Mas, se você ficar ao meu lado sem querer,
Me dará tão somente uma vida infeliz!

NUNES, Elisérgio.