quinta-feira, 28 de abril de 2016

Não há palavras

Inesperadamente eu vir você e sorri.
Minhas mãos passaram então a esquentar!
Percebi que tinhas eu que escrever,
E inutilmente eu tentei me censurar...

Porém, minha poesia sempre gritou em mim!
Sem forças para resistir deixei me vencer,
Tu faz despertar a vontade de escrever.
Mas, faltara você para meus olhos olhar...

Apressadamente tu  ides voar minha doce fada,
Imaginando, lembrei carinhosamente tua fala.
Logo então eu passei a esses versos criar... 

Mas, nenhum deles se compara a você!
Posto que não conseguirão descrever...
O que senti ao te abraçar, não há palavras.

NUNES, Elisérgio.

Poesia Limitada

Com mais de mil sóis no olhar,
E o sorriso de mel, posto que doce.
Sem dúvidas tornara inefável  à noite,
Incrivelmente conseguira o poeta limitar!

Das coisas impossíveis de descrever,
Tenho certeza que uma delas é você !
Mas, não vou parar de tentar...
E ainda que tenha que criar palavras,

Que sejam ininterruptas às madrugadas, 
Que eu viva a mais insana das agonias,
Juro que eu farei saber a todos um dia!

Que me irradiaras tanta magia,
Que eu do alto da minha poesia ,
Não consegui te definir com palavras.

NUNES, Elisérgio.