segunda-feira, 9 de setembro de 2013

NOSSAS DESPEDIDAS

O pensamento de Hurick sempre fora um pensamento futurista, às coisas para ele eram mais e além da vida, e o seu amor chegava a transcender. Pudera, Hurick era dotado de uma sensibilidade imensurável sentia tudo de forma inefável e seu único medo era que o chegassem a esquecer.
Mas, é inexplicável a vida dos que têm amor e um bom coração, pois quando amam é amor de mais e quando não amam nem um gesto ultrapassa a razão, disse Hurick a sua amada Bela flor, em uma conversa que já durava várias horas na qual ela insistia em dizer-lhe que as coisas tinham o seu tempo, que esperasse a hora.
Hurick se perguntava como? Se quando ele tinha uma pouco de paciência, está não existia! O tempo para quem espera é uma eternidade e para quem ama talvez a única saída, dizia Bela Flor rebatendo acusação de que seu tempo vislumbrava mais as linhas do seu interesse do que propriamente Hurick e seu amor.
Hurick era carente demais e sempre precisava de um pouco de atenção, queria Bela Flor do seu lado a todo instante e quando não tinha era clara e evidente a frustração, mas Bela Flor não podia os limites impostos a ela eram severos demais sendo raro poder passar com Hurick um completo dia.
As discursões entre Hurick e Bela flor acerca desse assunto eram longas às vezes cheias de magoas e chateações, porém, quando fortes carecia apenas de um singelo gesto para o jovem se acalmar, pois a meiguice de Bela Flor eliminava qualquer dissabor que uma desinteligência pudesse causar.

Depois da tempestade vem à calmaria, de uma tristeza à alegria e depois que Bela Flor ia embora à vontade de Hurick, de em mais um instante poder com ela estar. Havia sempre uma despedida na qual Hurick sempre dizia: - um dia nossas despedidas serão apenas antes de sonhar.

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Elisérgio Nunes