segunda-feira, 10 de abril de 2017

Meu eterno pesar

Ah quem dera eu fosse tua saudade!
Nas noites o teu último pensamento.
Nas manhãs aquele teu silêncio,
O seu lindo sorriso eivado de vaidade.

Não há como do seu todo ser parte.
Isso é em mim um dos grandes tormentos!
Além de não ter o teu consentimento,
E poder amar-te em todos os lugares...

Eu insisto em ter sempre saudade,
Dos nossos inexistentes momentos.
E assim eternizo a nossa imagem.

Tentando esquecer estou sempre a lembrar.
Então eu escrevo pois não posso carpir 
A distância arde, és meu eterno pesar.


NUNES,Elisérgio. 



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Elisérgio Nunes