terça-feira, 9 de junho de 2015

Verônica

Com uma impoluta imagem verdadeira
E com delicadeza que a todos fascina
Dentre as mais belas, é a mais feminina
E singeleza sempre passível de ser adjudicada.

É deveras difícil a tarefa de detalha-la
Pois apesar de insólita é também indefinida
Que logo, minhas palavras mais bonitas
Não são capazes de ter sua beleza mensurada

Sua voz doce, é um instrumento que irradia fogo
Fazendo do mais normal poeta, um grande louco
Logo, a cura para qualquer insanidade é admira-la

Pois o sorriso vincula e condiciona, emociona
Que certamente se não fosse denominada Verônica
Seria em verdade, bela, única ou rara.



NUNES, Elisérgio.

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Elisérgio Nunes