sábado, 27 de junho de 2015

Que haja tempo para esperança.

Que haja tempo para esperança

Não se pode mais ver ao longe
O tempo já não é o mesmo tempo
Ás dores não são mais de outrora
É tão diferente o silêncio, penso...

Todas as presenças cheias de ausência,
Às verdades de mentira e insegurança
Tudo me é falho, turvo, ao contrário.
Mas, ainda assim não eu nunca me calo!

Pois me disseram ser a poesia esperança
De levar amor aos corações pequenos
De fazer um mundo mais sereno

E tentar devolver o futuro as crianças
Ou pelo menos tentar livrar do lamento
Rogo que ainda haja tempo para esperança.


NUNES, Elisérgio

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Elisérgio Nunes