sábado, 1 de julho de 2017

Distante e em frente.

Eu não estava mais ai e escrevia, 
De modo tenaz e tão eloquente!
Como o que pedia frequentemente, 
Para que não saísses da minha vida.

Sem despedida nos tornamos ausentes.
Eu, do insólito e tortuoso plano terrestre 
E vós, do mais misterioso e indescritível 
Que fora e talvez ainda é minha mente.

Silente vivi em várias vidas e mundo,
Mas nenhum me foi mais escuro...
Do que não poder chamar nós de a gente. 

Não havia mais luz e sobrava saudade!
Uma vez que a eternidade insiste,
Em nos manter distante e em frente .

NUNES, Elisérgio  
Parnarama-Ma

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Elisérgio Nunes