Olhando para tudo que escrevi
É intensa a vontade de apagar
Porque escrever é um vício triste
Muitas vezes até chega a sufocar
A felicidade se esvai por um triz
Logo, a sensibilidade vira um fardo
Que por ser demasiadamente pesado
Faz de quem escreve um eterno infeliz
Se já não bastasse o excesso de poesia
O inverso me leva a uma intensa nostalgia
Chega a desgastar-me por completo o vácuo
É que são demais os colapsos da poesia
Quando não tem é-se escassa demais
E quando se tem é sempre em demasia.
NUNES, Elisergio.
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Elisérgio Nunes