Eis que tu me disseras: para.
Tua poesia padeces da chaga
De estar submersa na emoção
Que não é passível de ciência
Para escrever necessitas de experiência
Não somente caneta e um coração
Mas, dizes como eu hei de parar
Como eu suportarei as ausências
Como me livrar dos pensamentos
De tudo que me atormenta a paciência
Me ensinas a caminhar sem chão...
Ou desiste de me impor tais limites
Pois ainda que minha poesia não existisse
Seria de poesia meu coração, mesmo triste.
NUNES, Elisérgio.
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Elisérgio Nunes