sábado, 9 de maio de 2015

Ao mar, amar.

Ao mar, amar.

(Poesia sem fim, meio.)

É que eu não sei me comportar
Quando estou a te ver, tento te olhar
Buscando te perceber, notar
E na maioria das vezes me perco
Tentando em você me encontrar
Mas, você de mim sempre foge
E antes mesmo que eu me empolgue
Tu somes, e tenho que procurar
E dentro de mim eu te acho
Apesar de todo o embaraço
Que meu peito estas a passar
E logo então tudo recomeça
Eu sinto falta, tenho pressa
E vou novamente te buscar
Mas, eu não sei o que faço
Dou um sorriso querendo um abraço
Tentando dizer que quero conversar
E esse tempo que é pouco
Para os pensamentos de um louco
Que em você quer se curar
É em verdade um embate
Pois qualquer fim de tarde
Estou em você a pensar
Pois teu sorriso alegra as noites
Alivia as dores que tenho que enfrentar
Tudo em você me conforta
Tu és o meio ou porta
Leva ao mar que é amar.
NUNES, Elisérgio.


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Elisérgio Nunes